AFTAS
É uma doença freqüente que afeta quase toda a
mucosa. Surgem como ulcerações superficiais esbranquiçadas,
arredondas com cerca de 2 a 5 milímetros de diâmetro. Seu
número é variável, muito dolorosas e se curam em 8
ou 10 dias sem deixar cicatriz. Sua causa não é conhecida,
mas está associada com traumatismos, com estresse emocional, com
doenças digestivas, com alergias alimentares, com doenças
autoimunes entre outras associações.
Tratamento:
O tratamento está baseado no alívio da dor, sendo utilizadas
medicações tópicas e por via oral. Nos casos
recorrentes e com aftas maiores que o comum, uma investigação
mais aprofundada deve ser feita.
HERPES LABIAL
É uma infecção viral aguda recorrente que afeta a pele
e/ou mucosa de adolescentes e de adultos, produzida pelo vírus do herpes
simples. Na fase inicial causam sensação de ardor e de avermelhamento
onde logo aparecem pequenas bolhas que se rompem espontaneamente formando
crostas. Cicatrizam em cerca de 15 dias. As recorrências são comuns,
estando associada com o estresse, com a exposição ao sol e com
estados de baixa imunidade.
Tratamento:
O tratamento está baseado no alívio da dor, sendo utilizadas
medicações tópicas e por via oral. Medicações
anti-virais também podem ser utilizadas.
CANDIDÍASE ORAL
Infecção causada por fungo chamado Candida (monilíase),
que leva a formação de lesões esbranquiçadas,
que afetam a língua, a mucosa da boca, o palato e a gengiva. Afeta
mais comumente pacientes em uso de corticóide, antibióticos,
quimioterápicos e os quais têm baixa imunidade. Dor na região
afetada e aumento da sensibilidade estão freqüentemente presentes.
Tratamento:
Afastar possíveis fatores causadores e iniciar o uso de medicação
antifúngica.
FERIDAS NA BOCA
Toda a ferida que dure mais de duas semanas tem de ser
avaliada por um médico, pois mesmo que não causando dor,
pode ser perigosa.
FARINGITE
A faringite é uma doença inflamatória da mucosa que
reveste a faringe e que se apresenta com dor ao engolir.
Febre e mal estar geral também podem estar presentes. O revestimento
da garganta fica avermelhado, gânglios no pescoço também
podem aparecer. Geralmente de causa viral.
Tratamento:
O tratamento é sintomático, sendo utilizados analgésicos
e antiinflamatórios. Nos casos de infecção bacteriana
antibióticos também são utilizados.
AMIGDALITE AGUDA
Doença inflamatória e infecciosa que envolve as amígdalas,
sendo mais freqüentemente causada por vírus e bactérias.
A maioria dos casos ocorre no outono e inverno, podendo
acometer qualquer faixa etária. Os principais sintomas são:
dor de garganta, dor para engolir, febre e gânglios aumentados no
pescoço.
Também pode ocorrer dor de ouvido, fadiga, dor de cabeça,
náusea, vômitos e dor abdominal. As amígdalas ficam
avermelhadas e com pontos de pus.
Tratamento:
Antiinflamatórios e antitérmicos são utilizados. Nos
casos de infecção bacteriana, o uso de antibiótico é necessário
para a erradicação do microorganismo.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Infecção causada por vírus que leva a formação
de placas esbranquiçadas. Mais comum na adolescência. Causa
febre, mal estar, dor de cabeça e aparecimento de gânglios
aumentados no pescoço, nas axilas e algumas vezes na virilha.
Tratamento:
O tratamento é sintomático com analgésicos e antitérmicos.
Repouso e hidratação também são importantes.
AMIGDALITE CASEOSA
Em algumas pessoas, as amígdalas apresentam pequenos orifícios
em que restos alimentares se acumulam e dão origem ao caseum (pequenas
bolinhas esbranquiçadas que apresentam mau cheiro). Isto pode ser
uma causa de mau hálito.
Tratamento:
Enxaguatórios bucais podem ser utilizados. Em casos persistentes
o tratamento cirúrgico pode ser considerado.
ABSCESSO PERIAMIGDALIANO
É uma complicação de amigdalite, onde ocorre a formação
de pus entre a amígdala e a parede da garganta. Os sintomas são
similares aos da amigdalite aguda, porém com presença de trismo,
que é a dificuldade para abrir a boca.
Tratamento:
A drenagem do abscesso é o passo mais importante. Antibióticos,
antiinflamatórios e antitérmicos também são
utilizados.
INDICAÇÕES DE CIRURGIA DAS AMÍGDALAS
- Amígdalas aumentadas de tamanho, que causem dificuldade respiratória.
- Amigdalites de repetição.
- Abscesso periamigdaliano.
- Suspeita de neoplasia.
- Halitose por amigdalite caseosa.